Cepe apresenta movimento Manguebeat no Porto Musical

Criado: Terça, 30 Janeiro 2024 10:18

Cepe apresenta movimento Manguebeat no Porto Musical

Pela quarta vez, a Companhia Editora de Pernambuco apoia e participa do Porto Musical, festival bianual realizado no Bairro do Recife com atividades de capacitação, debates, showcases gratuitos e encontros entre profissionais do mercado fonográfico. A Cepe estará presente no dia da abertura da feira, 1º de fevereiro, na mesa em homenagem aos 30 anos do movimento Manguebeat, que será realizada no auditório do Cais do Sertão, das 14h30 às 16h20. E vai manter estande para venda de livros e revistas até o fim do evento, em 3 de fevereiro.

A mesa “Cepe Apresenta: Manguebeat e a Música Pernambucana – História e Legado” será aberta pelo jornalista e superintendente de Periódicos e Projetos Especiais da Cepe, Mário Hélio. O bate-papo reunirá a atriz, cantora e compositora Louise França (filha de Chico Science), a cantora Karina Buhr, o músico e escritor Cannibal, o produtor e ativista cultural Roger de Renor e o criador do festival Abril Pro Rock Paulo André Pires. A mediação é da crítica de música e repórter especial da revista Continente (Cepe), Débora Nascimento.

O Porto Musical 2024, uma realização da Fina Produção, será o primeiro evento externo de divulgação da nova Continente, observa Mário Hélio. “Falarei sobre a revista e o porquê da escolha da música como tema principal”, declara o jornalista. Ele também apresentará produtos da Cepe com temática musical – periódicos e livros, como Música para o povo que não ouve (Cannibal), Memórias de um motorista de turnês (Paulo André Pires), Soparia: de boteco a palco de todos os sons (José Teles, sobre o famoso bar de Roger de Renor). Os artistas irão autografar os títulos.

É de Débora Nascimento a matéria principal da última edição da Continente, que acaba de chegar às bancas, inaugurando formato trimestral, com capa dedicada à música produzida hoje no Estado. No texto, ela narra a evolução da música pernambucana desde antes do Manguebeat, movimento que teve sua maior expressão com o artista revolucionário Chico Science (1966-1997), até a cena atual. “No bate-papo, vamos conversar sobre a contribuição do Manguebeat na música pernambucana e no cenário nacional”, afirma a jornalista.

Durante o festival, quem adquirir um exemplar da Continente levará de presente a edição de novembro de 2023 do jornal literário Pernambuco (atual revista Pernambuco) que tem como matéria de capa a relação entre literatura e música. O mote para essa reflexão, diz Mário Hélio, foi o verso “um bom lugar pra ler um livro”, retirado da música “Nem um dia” de Djavan. Na reportagem, músicos revelam o que eles leem.

Para Melina Hickson, curadora do festival, que chega à sua 11ª edição, “o Porto Musical continua transformando Pernambuco num epicentro de encontros importantes para o mercado musical brasileiro, atraindo para Recife expressivos profissionais para acompanhar a convenção de música. Apoios como o da Cepe são, além de importantes, extremamente significativos. Esta parceria, em especial este ano, é das mais inteligentes.” Ela também assume a direção geral do Porto Musical.

“Estamos juntando ideias, intenções e projetos em comum, que abraçam música, literatura, cultura e turismo. Serviremos como “Porto” que somos, como um lugar de escoamento do que está sendo produzido de melhor no nosso estado. E tudo isso com a participação ativa da Cepe e seus projetos, como a revista Continente e seus livros dedicados à música de Pernambuco. Parceria que faz todo sentido!”, destaca Melina Hickson.

 

Serviço:

Cepe no Porto Musical
O que: Cepe Apresenta: Manguebeat e a Música Pernambucana – História e Legado
Quando: 1º de fevereiro
Hora: 14h30 às 16h20
Onde: Museu Cais do Sertão (Avenida Alfredo Lisboa, s/n, Armazém 10, Bairro do Recife, Recife-PE)

Fonte: Portal Cultura PE (30/01/2024)

Foto: Roger, Débora, Paulo André e Cannibal por Leopoldo Conrado Nunes/Cepe